Hoje não recorrerei as palavras ou a vocábulos. pois me custam muito, e não faço ideia do que queira falar ou descrever.
Me embaraço com os sentimentos revoltosos e inquietos dentro de mim, que me apertam o peito e me dilaceram por dentro e por fora,
Não tenho adjectivos honrosos, à não ser estes:
Dor, angústia, tristeza, solidão de contrariedades...
Em redemoinhos me escondo escapando-me da insônia, da nostalgia, da grande insatisfação que me acomete.Me amargam o riso, meu semblante gélido hoje ufusca meu olhar, olhares antes com tanto brilho, estes marejados castanhos avermelhados pelo o anoitecer sem sono, exprimem o nada e exala o opaco oco de dentro para fora.
A descrença que solidifica meu coração tornando-o um solo infértil e impróprio, acho que o que não se fala e nem se pronuncia mata por dentro, dilacera a alma causando feridas expostas e cicatrizes que não se secam e nem se curam,
O que não se profere, pois não há hoje à quem falar, alguém para me ouvir,
Ninguém hoje nos escuta, em tudo
Me calo e me
Silêncio...
Sofoco-me!
E pranteio,
Me exponho resiguinado o
Meu nu.
jR.
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