sábado, 18 de junho de 2011

Procura de amor


Ainda virás,                                                          
Te espero, e aguardo o tempo necessário   
Até que meu amor um dia acabe,
Talvez assim também se vá minha
Pouca esperança.
Ainda te procuro,
" Amor que me prometestes...
Sinto-me tão forte e viril,
Esta, minha percepção alegre".
Sinto um dia o amor
De ti e por ti encontrar.
Talvez na praça, nas ruas, por aí.
Num lugar secreto, indiscreto talvez
Onde jamais ousei procurar-te
Acharei-te em meio aos desatinos
Embora também assim encontre-me,
Mas estar distante aproxima-me
De ti.
Pois o acaso nos encaminha e nos associa o amor
E agora esteja tão mais perto,
Mas do que nunca
Bem ali, onde meus olhos jamais quiseram olhar...
Acolá talvez
Onde nem mesmo te enxergava.
Onde nunca tive a ousadia de ir.
Bem mas além,
Talvez lá atrás...
Por onde devo ter passado por tantas vezes
Desapercebido
Ah! Quisera voltar no tempo,
E aproveita-lo mais.
Talvez não contasse as horas
" Nem esperaria mas o anoitecer, teria medo de não mas acordar
Não desajaria tua despedida simplória...
Pois a melancolia seria pra mim um mártirio".
Pensaria e desejaria agora estar sempre apoixonado,
Meus olhos sempre brilhavam o meu viço
Passaria olhar-te delicadamente,
Acompanharia os traços de todo o teu corpo,
Esguio, suave e tua pele macia,
Teu cheiro bom.
Talvez fosse uma virtude
Controla-lo...
A deixar tantas coisas e belezas fenecerem
Os sorrisos não acolhidos,
As lágrimas que não chorei,
As palavras que nunca foram ditas por mim...
Os sentimentos que jamais denunciei a ti.
Talvez agora precisasse eu de uma outra vida
Quem sabe assim acho pensaria o mesmo.
" Desabrochar de uma flor de época,
Que não mas se esconde
E sim oferece-se
Com tanta beleza expoem-se...
Evolui,
Perfuma,
E mesmo assim o tempo pra ela passa e acaba,
Seca-lhe as folhas, desidrata-se...
Caem-lhes as pétalas murchas,
Morre...
Pra nascer em uma outra primavera..."



jR.    17/06/2011