terça-feira, 9 de agosto de 2011

Atritos do amor:


                            Atritos do Amor


Hoje me desfaleço, briguei com os céus... Não sou mais eu
Tudo que desejei foi (UM AMOR. Então pequei?).
Estou em apuros e desolado, pronto a ser consumido.
Por conta de tanta dor.

Jamais imaginei este amor
Ostentado pela a culpa ou arrependimento por si só
Deveria continuar fingindo,
Quem sabe então
Tornar-me-ia um sábio                                              
 

Imagine. Isto alguém queria.           
Faça então da minha tristeza tua alegria
Sorria do meu fracasso
Quem sabe assim te compadeças
De ti mesmo


Calunia-me se te faz bem
Grite comigo se apaziguas o teu coração
Se com minha raiva e desespero
Tu se satisfazes
Então que eu vá embora.

Que se faça morada nas trevas
Que a noite seja minha inspiração

E com as horas que se avançam

Alongue-me a estar sozinho.



JR      19/12/07


quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Pés trocados:




Hoje acordei com os pés virados
Trocado melhor, que esquisitice.
Briguei com o dia, briguei com a sorte.
Sorri da zombaria me zanguei com os pássaros
Fiquei e estou diferente...
Não sou eu neste corpo trancado

Aconteceu um desastre
Mudei de plano, fui pro espaço.
Estou em outra matéria
Não me reconheço neste,
Que saco...

Detesto me sentir assim
Um bagaço.
Falo mal e palavrões, até brigo com os vizinhos.
Corro com os garotos pelas as ruas
Chuto os vira latas,
Que feio
Estou com mal olhado.

Vala-me deus, troca-me estes passos.
Volta meu espírito arredio mesmo.
Pro mesmo corpo cansado
Com toda falta de beleza...
Mais tem um bom gingado,

 Pobre de natureza.
Mais cheio de graça...
Faço cara de descontente, esbravejo e choro,
Ás vezes.
Mais sempre volto sorrindo...
Até mesmo em meio às crises, mas.
Troca-me estes passos.

JR. 28/06/08

domingo, 24 de julho de 2011

A vida que passa.

Outro dia vi a vida passar percebida, por mim.
Passou e não deixou-me resposta ou o que eu deveria fazer,
Nem mesmo mostrou-me quanto pequeno sou diante de tudo e dos fatos,
Passou e não diferenciou os meus acertos dos meus fracassos,
Não mostrou-me sobre a sabedoria ou mesmo a felicidade,
Moutro-se ligeiramente apressada...
Outro dia a vi passar por mim,
Não falou-me da saudade.
Por quem eu deveria sentir.
Não disse que iria sentir dor,
Ou que iria chorar sozinho, ou mesmo que teria tristeza,
Mas uma vez passou apressada.
Outro dia a vi passar novamente, e não avisou-me dos amigos
Daqueles que um dia assim fizera.
Daqueles que hoje já não os tenho ou nem mesmo de longe nos falamos,
Das pessoas queridas, diversas ao qual encontrei por todo e longo caminho,
Não disse-me sobre a gentileza,sobre o orgulho e sobre o ego,sobre a inimizade,sobre a loucura, sobre o tédio, sobre solidão,não disse sobre o amor,
sobre a paixão...
Outro dia a vi passar, agora bem mais lenta,
Mas, era diferente.
Ela agora me olhara.
Parecia que agora me perseguia e me afrontava, e
Aos poucos foi pausadamente repetindo,
As poucas vezes em que eu fui criança, as poucas vezes que eu sorri,
As poucas vezes em que gritei e surtei das coisas e de tudo,
Mostro-me tão lentamente, as poucas vezes que eu errei ou deixei de errar,
Dos acertos que acertei, dos amigos que fiz e os que não quiz me aproximar,
Das tantas noites acordado e das tantas que só dormi,
Recordara a mim.
Os poucos amores que tive, ou simplesmente o único que tive,
As poucas vezes que fui feliz em pronunciar algo ou uma única palavra,
Eu te amo.
Mas,
Continuou passando,
E agora pouco me lembro do dia de ontem,,,
jR.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Como sou...


                                             
´


Sou como um soneto de amor
Canto os versos da poesia...
D´um amor próprio, d`lma feliz.
De um alguém de amor, além...



Sorrio do que é bonito contente.
Falo de amor por você, sonhando.
Canto uma canção suave, divina.
Pra ti ter, mil vezes nos braços firmes.  



Sou como prosa narrada,
Mais com vida própria e fascínio.
Tenho domínio de poeta, que por amor soletra e retrata.



Tenho amor por ti... querida
Num ato santo, louco... De venturas ilustres e infinitas.
D´mor que te quer tanto...





   jR.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

É o bastante:





Já não me contenho mais,
Perdi minhas razões, garanto.
Mais me encontrei
Em ti, isso
Desejo.

Perco-me no seu jeito,
Modesto, fatal
Sorrio sozinho, tenho gracejo.
Você faz isso pra mim.

Não espero o bastante,                      
Já desejo o dia de amanha.
Pra vê-la mais uma vez,
E começar tudo
De novo,

É uma linda mulher,
Perfeita,
Mexe comigo, isso eu gosto.
Agora parte,
Fico tonto.

Mais não te erro
Já te sinto de longe.
Meu coração dispara,
Em galopes,
Simultâneos.

Permita-me, uma vez.
A segunda é por tua conta.
Desejarás, tanto quanto.
Se fora agradável
Um segundo será
Mais que o bastante...


jR.

domingo, 17 de julho de 2011

O que mata:



 

                             

 

 

 

O que me mata é

As palavras ditas por quem diz que ama

O que mata é a indiferença que ataca as  vísceras  e

Matam a golpes no interior o que por ti sinto...

 

O que mata é os olhares que a mim fere

Arregalados pra nada e por nada,

O que mata é o que dilacera sem ser tocado

Ou simplesmente por quem toca...

 

O que mata é a falta que sinto daquilo que tenho,

Ou talvez que esteja tão próximo.

O que mata é a ausência de quando tudo está perto.

 

Mata-me a falta de entendimento,

Mata-me a minha indignação por nada e por tudo.

Mata-me por simplesmente dizer que me ama...

 

 

 

jR.